Hoje é dia das mentiras e por isso venho falar das consequências das mentiras no nosso corpo, porque os nossos corpos não gostam de mentiras, tanto que, muitas vezes as nossas mentiras são detectadas na nossa linguagem corporal, porque o corpo tende sempre a dizer a verdade, e, por isso mesmo, quando expomos o nosso corpo às mentiras frequentemente acabamos por contrair alguns sintomas.
Antes de passar aos sintomas físicos, sabe-se que sentimentos comuns em quem mente frequentemente (e não sofre nenhuma patologia maior) são a culpa e o medo. A partir do momento em que mentimos começamos a sentir o medo de sermos apanhados na mentira e isso aumenta os nossos níveis de stress. Por consequência deste stress e deste medo, o cérebro acaba por libertar hormonas de alerta, como a adrenalina, que com o acumular das mentiras podem trazer-nos: insónias, compulsão alimentar, tensão muscular, dores no abdómen e no estômago, taquicardia, sudorese, tremores. Ou seja, a mentira vai desequilibrar-nos por completo os chakras e vai fazer com que a longo prazo surjam somatizações mais graves destes desequilíbrios.
Quanto aos sintomas psicológicos podemos contar ainda com: irritabilidade, depressão, mau humor, desconcentração e por consequência começam a existir acidentes pela desconcentração e distracção.
Por isto tudo, é bom perguntarmo-nos se vale a pena viver na mentira. Não será mais fácil viver com a verdade? Enfrentar a consequência dos nossos actos e viver sem este desequilíbrio que a mentira gera no nosso corpo? A ideia é percebermos porque é que precisamos de mentir? É porque fizemos alguma coisa errada ou porque há alguém que não entende o que fizemos, mesmo não prejudique ninguém, para as duas temos uma solução. Se precisamos de mentir porque fizemos alguma coisa mal, é uma oportunidade de aprendermos e fazermos melhor na próxima. Se é alguém que não entende o que fazemos, afasta-te dessa pessoa, porque essa pessoa não te faz bem. Uma coisa é certa, viver na mentira não é solução.